segunda-feira, 6 de abril de 2009

" Ah, fumarás demais, beberás em excesso, aborrecerás todos os amigos com tuas histórias desesperadas, noites e noites a fio permanecerás insone, a fantasia desenfreada e o sexo em brasa, dormirás dias adentro, noites afora, faltarás ao trabalho, escreverás cartas que não serão nunca enviadas, consultarás búzios, números, cartas e astros, pensarás em fugas e suicídios em cada minuto de cada novo dia, chorarás desamparado atravessando madrugadas em tua cama vazia, não consegurás sorrir nem caminhar alheio pelas ruas sem descobrires em algum jeito alheio o jeito exato dele, em algum cheiro estranho o cheiro preciso dele (...) "

domingo, 5 de abril de 2009

Não, o melhor é nao falares, não explicares
coisa alguma. Tudo agora está suspenso. Nada
aguenta mais nada. E sabe Deus o que de
sencadeia as catástrofes, o que é que derruba um
castelo de cartas! Não se sabe.. Umas vezes passa
uma avalhanche e nao morre uma mosca... Outras
vezes senta uma mosca e desaba uma cidade.