domingo, 20 de setembro de 2009




Não, não... Eu não vou me render à seriedade extrema, ao ser gente grande nos moldes da minha mãe. Eu prefiro ser um pouco mais alcoólatra e inconseqüente. E ainda prefiro sair sábado à noite com meus amigos e rir de mim mesma, fingir que está tudo bem, dormir tarde, acordar cedo (ou tarde mesmo! he!), e ainda por cima não estar nem aí pra bronca que eu vou levar se eu vier sozinha pra casa. Eu prefiro beber vodka até sentir o chão ficar levemente fora do lugar habitual, tomar rum até esquecer onde eu estou, ou tomar vinho até dormir (é, Rack, eu admito que eu durmo...). Eu prefiro fazer o que eu quero, mesmo que saiba que daqui a pouco estarão rindo de mim... E daí? Podem rir! Eu prefiro ser fiel a mim do que a convenções. “Comporte-se como uma moça direita”, diz minha mãe. Mas quem disse que eu quero ser moça direita? As moças direitas namoram, casam, têm filhos, e chegam no fim da vida se perguntando o que fizeram consigo mesmas! As moças direitas ficam aí se horrorizando por que a Daniela Cicarelli trepou na praia. Não! De jeito nenhum! Por mim, álcool e inconseqüência nelas todas. E de preferência antes que se casem. Antes mesmo que se apaixonem!

Alcoolismo e inconseqüência na dose certa não vão matar ninguém. Muito pelo contrário. Se todo mundo resolvesse levar as coisas mais na valsa a vida ia ser muito mais gostosa. E nem digo alcoolismo no sentido literal. Não preciso “encher a cara” de cachaça pra ficar bêbada. É só botar um som bem alto e viajar... Tenho amigos que costumam dizer: “E olha que essa daí nem está bêbada ainda...” E quem disse que não?

Por enquanto eu guardo sobriedade e seriedade para os momentos em que ambos são realmente necessários, se é que realmente são.

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